Uma boa parte do nosso sentimento de felicidade pode ser controlada. E fazer nossa vida mais feliz pode tomar menos que dez minutos diários. Sonja Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia, que pesquisa a felicidade por quase duas décadas, vem tentando desenvolver métodos científicos de intervenções que aumentem a felicidade humana.
Agora, a pesquisadora está explorando o potencial de estratégias de autossustentação da felicidade – que incluem expressar gratidão e refletir sobre momentos que trazem bons sentimentos – para tentar aumentar e prolongar a sensação de felicidade nas pessoas.
Em estudos anteriores, Lyubomirsky observou que aqueles que pensavam em momentos felizes da vida por ao menos oito minutos ao dia, durante três dias, sentiam um aumento da satisfação pessoal por até quatro semanas após o final do experimento.
Comprometimento com a felicidade
“A felicidade parece ser uma grande questão para a ciência”, diz Lyubomirsky. “Meu estudo não foca somente em como as pessoas mais felizes se diferenciam das menos felizes, mas também como podemos manter as pessoas mais felizes em longo prazo”, explica.
Mas para isso, pontua a pesquisadora, é preciso grande esforço e comprometimento. “Normalmente uso a analogia da perda de peso. Alguns pesquisadores argumentam que chegar a determinado peso tem de ser um objetivo, e da mesma forma tem de haver esse pensamento objetivo para a felicidade. Há estratégias que podem ajudar a perda de peso, e todos sabem quais são: comer menos e melhor e fazer exercícios. E as pessoas não ficam em dieta por duas semanas: é preciso fazer disso um hábito”, diz.
A pesquisadora diz que se o objetivo de felicidade de uma pessoa é menor do que ela já possui (mas ainda almeja ser mais feliz), é preciso muita dedicação para mudar essa situação e chegar ao patamar que ela considera ser o ideal.
da Redação
com informações da American Psychological Association